Foi em Vendas Novas, na Escola Prática de Artilharia que, durante 6 meses, aprendi a ser "artilheiro", apesar da falta de jeito para a arte, lá me safei... com uma G3 nas mãos.
No Alentejo, na época, havia searas, ranchos de ceifeiras. As máquinas eram poucas, prevalecia o trabalho duro e braçal sob o sol escaldante da planície.
Há coisas que nunca esquecerei, o cantarolar das mulheres, os passos cadenciados na madrugada, a caminho do trabalho, enquanto isso, aguardávamos no "Matador" o início do treino de orientação.
Ao fim de tantos anos, tudo acaba no meu país, não há searas no Alentejo que, deixou de ser o celeiro de Portugal...estamos mais pobres e dependentes.
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