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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Escola Prática de Artilharia

Foi em Vendas Novas, na Escola Prática de Artilharia que, durante 6 meses, aprendi a ser "artilheiro", apesar da falta de jeito para a arte, lá me safei... com uma G3 nas mãos.

No Alentejo, na época, havia searas, ranchos de ceifeiras. As máquinas eram poucas, prevalecia o trabalho duro e braçal sob o sol escaldante da planície.
Há coisas que nunca esquecerei, o cantarolar das mulheres, os passos cadenciados na madrugada, a caminho do trabalho, enquanto isso, aguardávamos no "Matador" o início do treino de orientação.
Ao fim de tantos anos, tudo acaba no meu país, não há searas no Alentejo que, deixou de ser o celeiro de Portugal...estamos mais pobres e dependentes.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A goiabeira



A goiabeira (Psidium guajava L.) é uma pequena árvore frutífera tropical.
O fruto é constituído de uma baga, carnoso, casca verde, amarelada ou roxa, com superfície irregular, cerca de 8 centímetros de diâmetro.
Existem duas variedades: a branca, de casca esverdeada e interior amarelo-esverdeado pálido e a vermelha, de casca amarelada e interior rosado.
De um modo geral, não tem muito açúcar e quase nenhuma gordura, sendo indicada para qualquer tipo de dieta e, de preferência, deve ser comida crua. É contra-indicada apenas para pessoas que tenham o aparelho digestivo delicado ou com problemas intestinais.

Quando andávamos na mata, comendo rações de combate, tínhamos na generalidade, obstipação.
Para mim, o melhor remédio, era comer goiabas que, na região do Lucunga eram mato, principalmente, na margem esquerda do Coji.
Como as goiabas eram pouco atractivas, o pessoal não as comia, preferindo as magas ou as bananas.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Os povos de Angola

No princípio da comissão, o 4º GC da CART 3451, ficou na Damba, reforçando a actividade da CCS. Nessa altura, fizemos várias saídas, a povos recônditos como o Quinjingo e Tema nessa altura, encontrámos povos em estado muito primitivo.

Ao chegarmos ao Quinjingo, não havia população, foi aparecendo lentamente, gente com muitos ornamentos, coisas espetadas no nariz, orelhas, queixos, etc.
As crianças aproximavam-se da tropa, disputavam as latas vazias da ração de combate, descobri que o faziam porque as usavam para fazer uma espécie de candeeiro de iluminação.
Foram enriquecedoras essas primeiras saídas, vivi e apreciei situações diferentes, da África profunda. As pessoas eram afáveis e pacificas apesar do isolamento do mundo civilizado.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A realidade de Luanda




Saber mais um pouco sobre Luanda e a sua realidade!!

Antes de verem os projectos para a nova Baía de Luanda leiam o texto do jornalista brasileiro Bruno Garschagen.
Luanda é um luxo para poucosVISTO DE FORALuanda é um luxo para poucos, por Bruno GarschagenA revista "Foreign Policy" saudava Angola por seu "espectacular crescimento económico". Estive em Luanda no final da semana passada e o que vi foi um estado policial e muita misériaVocê reconhece essa nação? O título da publicidade em formato de reportagem que a revista "Foreign Policy" publicou em sua edição de Maio/Junho saudava Angola por seu "espectacular crescimento económico". Por sua segurança e estabilidade política. Por seu poder regional para promover a paz. Quem pode duvidar de um país turbinado pela indústria petrolífera?Estive em Luanda no fim da semana passada para uma série de encontros pelo OrdemLivre.org, o programa lusófono da Atlas Economic Research Foundation em parceria com o Cato Institute. É a cidade mais cara em que já pus meus pés. Não há calçadas para pôr os pés. Não há espaços nas ruas para tantos carros. Os veículos novos e importados driblam o tráfego intenso e a miséria que bate nos vidros em busca de clientes para produtos chineses de marcas famosas. Ou de uma mera esmola que drible a fome.Luanda parece recém-saída de um terramoto. Construções decadentes são a moldura trágica para os poucos prédios novos e para as construções em curso. O lixo espalha-se no chão como folhas da relva. A cidade cheira mal. O transporte público é precário. Autocarro é um luxo reduzido e irregular. Não há táxi. Quem tem dinheiro aluga um carro com motorista. Quem não tem anda espremido em carrinhas lotadas. Ou a pé. Foi o que fiz. Os pobres de Luanda vagam pelas esquinas. Grupos de homens concentram-se em vários pontos da capital. Os trabalhos disponíveis exigem qualificação.Muitos deles nem sequer sabem ler ou escrever. A taxa de iliteracia é de 32,6%, segundo o CIA World Factbook.Luanda é um estado policial. É mais simples obter um visto de entrada para a China comunista. Quase mediram meu crânio e contaram meus dentes. No aeroporto, os sempre gentis funcionários da imigração olham com aquele semblante de vampiro esfomeado. No hotel, um formulário do governo solicita-me informações pessoais e objectivo da visita. Um gesto de boas-vindas um tanto excêntrico. A despedida? Guardas no aeroporto confiscaram todas as notas da moeda local. Não, não deram factura.Estabilidade política? Como não? O presidente José Eduardo dos Santos está no poder desde 1979. Não vejo outra forma de garantir a estabilidade do que se manter no poder durante 30 anos. E daí? Vendo fotos de Luanda na década de 1970 e lembrando o que vi pessoalmente há alguns dias é impossível não pensar nas virtudes da estabilidade adquirida naquele país por aquela elite política.Parte do país vai muito bem, obrigado. Mora em condomínios fechados afastados da miséria do centro. São os beneficiários do "espectacular crescimento económico" que perverte a ideia de um desenvolvimento cuja riqueza permite que grande parte da população saia da miséria.O estado angolano exerce o monopólio da actividade económica e decide quem poderá desfrutar das benesses do sector petrolífero. O mercado, lá, não existe. Na lista de 141 países do Índice de Liberdade Económica do Fraser Institute, Angola aparece na penúltima posição. Notável.As riquezas naturais de um país sob um governo autocrático funcionam como um muro perverso entre o Estado e a sociedade. Se o orçamento do governo não advém da riqueza produzida pela sociedade, a população perde o poder de pressão sobre a elite política. É convertida num estorvo que deve ser controlado.A população ainda carrega no espírito e no corpo a desolação da guerra civil, encerrada há apenas sete anos. A riqueza exibida pelos poucos é um apelo muito forte entre os jovens desafortunados. É natural que prefiram integrar a elite a lutar por mudanças políticas que beneficiem os indivíduos e não apenas um grupo protegido pelo Estado. Mas há uma minoria que nos permite alimentar a esperança, mesmo que a longo prazo, de reforma do statu quo. São estudantes, professores, jornalistas, advogados, intelectuais, que trabalham de forma isolada ou articulada para "desprivatizar" o governo angolano. São indivíduos que, no futuro, poderão repetir a mesma pergunta sem qualquer ponta de ironia: "Você reconhece essa nação?"



Jornalista brasileiro e mestrando em Ciência Política e RelaçõesInternacionais no INSTITUTO ESTUDOS PORTUGUESES/UNIVERSIDADE COIMBRA (IEP/UC)


(o filme"anúncio"/propaganda, virá depois do anúncio do site)http://videos.sapo.pt/g5vqzlNay0ZhDY5aTz5n

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Miss Angola 2010 - Jurema Ferraz

Vamos entrar em 2011 que, se espera difícil. Assim, para empolgar o pessoal duma companhia de artilharia, como a CART 3451, nada melhor que a miss Angola 2010, uma mulher bem artilhada, capaz de empolgar qualquer bom atirador de artilharia.

Numa passagem por Luanda, fui com outros companheiros a um cabaret, na baixa da cidade, depois duns whiskys, começou a esperada sessão de "streep teese".
"A artista" foi-se despindo de forma conveniente, empolgando os presentes, na maioria militares vindos da mata, às tantas, chegou o momento crítico, a última peça, para espanto de todos, era um artista com a "salada a badalar", foi o fim da macacada...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A água no Lucunga

Na foto ,o Firmino (Miko), tomava alegremente o seu banho, provavelmente, a água canalizada tinha chegado ao Lucunga.

A nossa actividade era muito penosa, sem água era horrível, chegávamos muitas vezes de colunas, cobertos de pó e não tínhamos água para tomar banho.
Recordo-me, depois duma coluna, com pó por todos os lados, só a zona dos óculos estava limpa, não havia água. Tive de me limpar com uma toalha e dormir assim.
Para quem estava habituado a condições básicas de vida, a falta de água, constituía uma violência enorme, sentia-me revoltado também com estas situações...

O poder instituído roubou-nos os melhores anos da nossa juventude, penalizou-nos com tantas situações de penúria...afinal, por conta de coisa nenhuma.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Natal 2010


Para todos os "FALCÕES" do Lucunga, Chimacongo, Damba e Mucaba, para aqueles que passaram pelo Lucunga, a todos em geral que, visitam o nosso blogue, UM FELIZ NATAL E UM 2011 CHEIO DE COISAS BOAS, são os votos do companheiro Luís Cabral.

sábado, 18 de dezembro de 2010

A fauna na zona do Lucunga


O elefante-africano (Loxodonta spp.) é o maior dos dois tipos de elefante existentes. Distingue-se pelas orelhas maiores, uma adaptação às temperaturas mais elevadas, e pela presença de presas de marfim nas fêmeas, com cerca de 70 kg cada uma. Além disso, o elefante-africano tem 3 unhas nas patas traseiras e 21 pares de costelas.
O elefante-africano atinge os 3,50 metros até o nível da cernelha e 6 metros de comprimento, sendo o maior mamífero terrestre existente na actualidade. Um adulto necessita de cerca de 250 quilogramas de alimento e 160 litros de água todos os dias.

Quando estávamos estacionados no Coji, eramos visitados por imensos animais, nomeadamente elefantes.
Pachorrentamente, passeavam-se perto de nós, comendo a vegetação verde. A sua força era enorme, arrancavam ramos das árvores para comer os rebentos.
São animais imponentes, uma vez, assistimos à correria duma manada, que fez tremer a terra e nos provocou grande espanto e susto.



quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

As margens do Coji

Nesta foto, podemos apreciar o Firmino (MIKO) a operar com o rádio, provavelmente estava a ligar para "casa" já que, a sua tarefa era a enfermagem. O sítio é seguramente as margens do Coji.
Mais perto de perfil, temos o Malaquias, mais longe o Salvador, o outro companheiro parece-me o Abreu.

O Coji era e deve continuar a ser, um rio barrento, com margens cavadas, caudal forte e muito povoado de peixes, cobras e outra bicharada.
Um dia, um companheiro resolveu pescar, usando uma corda e a servir de anzol, um alfinete de dama. Os peixes eram enormes, óptimos para filetes...com um saco de linhagem, a servir de camaroeiro e os restos da comida, de isco, apanhavam-se lagostins que, depois de cozidos acompanhavam as Cucas e Nocais, tristemente quentes...no entretanto, para matar o tempo, lá íamos jogando à "batalha naval".

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

"OS FALCÕES"


Falcão é o nome genérico dado a várias aves de rapina da família Falconidea. O que diferencia os falcões das demais aves de rapina é o facto de terem evoluído no sentido de uma especialização no voo em velocidade facilitado pelas asas pontiagudas e finas, favorecendo a caça em espaços abertos – daí o facto dos falcões não serem aves de ambientes florestais, preferindo montanhas e penhascos, pradarias, estepes e desertos. Os falcões podem ser identificados, aliás, pelo facto de não planarem como outras aves de rapina.
Também nós CART 3451, éramos FALCÕES jamais, aves de rapina. No campo social, a nossa acção, foi de grande apoio às populações da zona da Lembôa e do Lucunga. O pessoal da 3451 cumpriu exemplarmente a sua missão.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Os FALCÕES voam longe


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Estou contente, o nosso blogue está a chegar aos 8.000 acessos. Nasceu em Janeiro de 2010 e a contagem começou em meados de Março. A proveniência dos visitantes é de todo o lado. Da Suécia à África do Sul passando naturalmente por Angola, de New York a Singapura passando por Moscovo e Tóquio, fantástico...os FALCÕES voam longe.

Há muitos companheiros a viver no estrangeiro, recordo-me do Costa, a viver nos EUA, o Agostinho na Suíça, o Machado na Bélgica, o Cardoso (Beka) vem regularmente ao blogue, está em Angola...grandes FALCÕES.

sábado, 11 de dezembro de 2010

A CUCA e a NOCAL



Mais uma data festiva, a "CUCA" e "NOCAL" abundavam na mesa, o calor era muito e a sede apertava.

Da esquerda até ao centro, onde está o Bicho temos; Correia, Brás, Lopes, L. Cabral, Teixeira Lopes e Patrício
Da direita até ao centro; Reis Pinto, Coelho, Cipriano, Firmino, Carvalho "Doutor", Cascais e Pires Nazaré.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Os retornados do Lucunga


08-12-2010 15:39


Uíge


Mais de 500 chefes de família assistidos com bens diversos na comuna de Lucunga
Bembe - Quinhentos e trinta e oito chefes de famílias reassentados na comuna de Lucunga, município do Bembe, província do Uíge, foram assistidos em bens diversos, num gesto do Alto Comissariado das Nações Unida para os Refugiados (ACNUR), no âmbito de ajuda e solidariedade para com as famílias vulneráveis.

Consta dos bens entregues pela direcção provincial da Assistência e Reinserção Social chapas de zinco, enxadas, catanas, limas, picaretas, kits higiénicos e de materiais de construção, cujas quantidades não foram reveladas.

O chefe do departamento provincial do Uíge de Assistência e Promoção Social da direcção local do Minars, Simão António, que procedeu a entrega dos bens, realçou que apesar de ser insuficiente o donativo visa apoiar as famílias que já ergueram as suas casas, mas que carecem de chapas para a sua cobertura.

Simão António lembrou que para além do apoio das organizações não governamentais, o MINARS tem implementado vários projectos que visam melhorar as condições de vida dos reassentados, com realce para o de auto-construção dirigida, o de geração e renda, assim como a criação de cooperativas no seio das famílias vulneráveis.

Por seu turno o administrador da comuna de Lucunga, Kiangani André Miguel, agradeceu o gesto do Acnur, realçando que os bens vão minimizar a carência da população e aconselhou os beneficiários no sentido de utilizarem com maior poupança.

O município do Bembe controla dois mil e 596 pessoas reassentadas nas duas comunas, Lucunga e Quimaria, e nas regedorias e aldeias.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Os mercados



Quando estávamos na Lembôa, fazíamos muitas protecções a mercados. O maior era o do povo Banza Damba.
Os comerciantes compravam os produtos indígenas, principalmente café, feijão e outras leguminosas.
Funcionava a troca directa, o comerciante quando pesava os produtos, emitia a famosa "Mukanda", o papelinho que o produtor utilizava para resgatar alguns bens na "quitanda" do comerciante.

Aconteceram muitas histórias nas protecções dos mercados, numa delas verifiquei que, os pesos da balança decimal, tinham chumbo nos buracos, fiquei indignado. Chamei a atenção para o facto, ao chefe do posto administrativo que, desvalorizou o assunto. Mais tarde, o comandante disse-me que, estávamos ali para dar protecção, não para nos imiscuirmos em assuntos administrativos...roubalheira.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Machado+Miko+Lopes

Mais uma foto do Miko, nela temos da esquerda para a direita; o Machado, um menino do Lucunga, o Miko e o Lopes.

Já contámos a história da mina nas barbas do Lucunga em que, o condutor Machado numa atitude de incrível perspicácia e rapidez, desviou para o capim, o Honimog em que seguiam 9 companheiros.
Este grande FALCÃO voou para longe, pensamos que vive na Bélgica, esperamos revelo no próximo encontro.
O FALCÃO da direita, o Lopes, bom companheiro, deve viver em Cabo Verde, nunca mais tivemos notícias dele, esperamos que esteja bem.

sábado, 4 de dezembro de 2010

A nota do Fafe


Os 20 escudos (angolares) que podemos apreciar, em óptimo estado de conservação, são do Fafe. Uma das primeiras notas que recebeu em Angola e resolveu guardar.

A economia angolana, na época, era fechada, havia dificuldade na importação de certos bens, procurava-se estimular o desenvolvimento interno, levando à criação de industrias. Antes do 25 de Abril, criavam-se empresas para suprir a falta de certos bens, vivia-se em prosperidade. Após a independência, com a fuga dos colonos, tudo se alterou. A guerra civil, provocou o caos, a destruição do país. Agora, finalmente em paz, vive-se em franco desenvolvimento, todos esperam que a divisão da riqueza nacional seja, justa... o povo de Angola merece.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Malaquias-Firmino (Miko)-Ferreira


Companheiros do 4º GC, da esquerda para a direita; Malaquias, Firmino (Miko) e o Ferreira.
O que será feito do Malaquias e do Ferreira ? Temos uma morada do Malaquias em Lisboa, tentámos contactá-lo por carta e pelo telefone mas, não obtivemos sucesso. Do Ferreira nada sabemos, provavelmente está em Cabo Verde. Gostaríamos muito de rever estes bons amigos e companheiros, vamos tentar descobri-los.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

As mangueiras


A mangueira é uma árvore de grande porte, muito verde e bonita, capaz de gerar mangas, frutos grandes e saborosos.

No caminho das fazendas, era obrigatório uma paragem junto das mangueiras que ladeavam a picada. O pessoal da CART 3451, em cima das Berliet ou da Mercedes, apanhava as mangas e deliciava-se, comendo-as à navalha, por causa das fibras.
Este fruto tropical, era apreciado por quase todos, embora não o tivéssemos comido antes... agora, com o desenvolvimento dos transportes, a livre circulação de produtos, as mangas aparecem nos hipermercados e estão ao alcance de todos.