Vista parcial do Lucunga. Se ampliarmos a foto, podemos ver mais claramente, o Teixeira Lopes e o Correia.
A casa do comando é identificada com a designação Lucunga no telhado, depois a enfermaria, o paiol e o Prákistão. O Lucunga era uma terra com avenida larga...e um futuro muito incerto.
Passou o 4 de Fevereiro, data do início da luta armada pela independência. Neste dia o pessoal da CART 3451 redobrava a sua atenção, não fosse o diabo tece-las.
O Lucunga foi duramente atingido em 1961, houve muitas vítimas inocentes, cometeram-se barbaridades incríveis, os indígenas foram usados... O resultado foi dramático, 40 e tal anos de guerras, colonial e civil.
Agora, é legítimo esperar que o povo, não alguns... usufruam de paz, sossego, das imensas riquezas e potencialidades de Angola.
Quando estive em Lucunga o comando estava instalado no mesmo edifício, mas a enfermaria ficava do outro lado da "avenida", quase em frente ao comando. Se o "Prákistão" (designação interessante, que foi também de uma "república" em Coimbra), era a casa ao fundo, junto ao candeeiro - que não existia no meu tempo, tanto quanto me recordo -, como me parece, então essa foi também a "minha" casa, a que chamávamos "casa do sete magníficos". Parece, inclusivamente, que distingo as bananeiras que já existiam em 1965/66.
ResponderEliminarAbraço.
Ainda comi algumas bananas do solar "Prakistão"
ResponderEliminarEstive lá em 1966/l968