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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A falta de água no Lucunga


(clicar na foto)

A actividade da Companhia era muito intensa, operações, colunas, protecções era um virote. Quando chovia, tínhamos água com fartura, nos depósitos existentes nos telhados, quando não chovia era complicado, tínhamos de ir à água, ao ribeiro situado a mais ou menos 5 kms, a norte do Lucunga.
O sítio, era um vale muito perigoso, primeiro metralhávamos a encosta oposta, de seguida parte do pessoal montava segurança numa e noutra margem enquanto, os restantes, enchiam o auto-tanque e os bidões.
Tínhamos muito cuidado com a segurança neste local dado que, em tempo, lá aconteceu uma emboscada, onde morreram 7 companheiros.

Quando se chegava ao Lucunga, era necessário colocar a água nos depósitos então, despejavam-se os bidões e usando baldes transportava-se o precioso liquido para os reservatórios nos telhados.
Na foto, estou fazendo essa operação, nas traseiras do "PRAKISTÃO".
Esta operação da água era complicada, trabalhosa e nem sempre havia pessoal disponível, muitas vezes ficávamos a seco...

2 comentários:

  1. Quando eu lá estive aquela bomba trabalhava.
    Eu vivi 27 meses no Solar PRAKISTÃO.

    Um abraço

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  2. Caro anónimo

    A CART 3451 esteve 29 meses no Lucunga, no nosso tempo, aquela bomba nunca funcionou.
    Um abraço.

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