É pena, se a foto fosse a cores podíamos apreciar os panos do Congo usados por este grupo de mulheres do Lucunga.
Estas mulheres trabalhavam muito, eram autênticas escravas dos homens, cuidavam dos filhos e da lavra, culturalmente era assim. Praticava-se o alambamento, os homens que tinham mais mulheres eram mais ricos. Espero que esta situação se tenha alterado e que as mulheres vivam em plano de igualdade com os homens.
"Espero que esta situação se tenha alterado e que as mulheres vivam em plano de igualdade com os homens."
ResponderEliminarConcordo consigo, Luís Cabral, mas tenho a maior das dúvidas a esse respeito, mesmo admitindo que alguma coisa tenha melhorado nesse campo.
Mas a verdade é que mesmo em países considerados mais avançados, onde, inclusivamente, a legislação prevê a igualdade de género, a mulher continua a ser trabalhadora, esposa, mãe, e técnica do serviço doméstico.
E mesmo nos casos em que o homem desempenha algumas tarefas (ou as divide) a maior parte das mulheres diz que eles as "ajudam", como se não fosse esse o seu dever.
Não nos podemos esquecer que na nossa geração eram geralmente as nossas mães (mulheres, portanto) que diziam: "isso não é tarefa para rapazes". Foi já adulto que aprendi a fazer certas coisas, algumas das quais nunca consegui fazer bem. Passar a ferro, por exemplo. E fazer as camas? Em Tavira, eram muitas as vezes em que quando voltava das actividades físicas à primeira hora, tinha a cama desfeita pelo sargento de dia, por estar mal feita.
Mas as coisas vão mudando. Devagar, mas vão.
Um abraço!