Diáriamente o nosso blogue recebe a resenha da imprensa nacional, enviada pelo Ministério do Exército, esta notícia talvez nos interesse !
Ministra "prometeu" apoiar reivindicações dos
antigos combatentes
A ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, garantiu,
esta terça-feira, aos ex-combatentes da guerra colonial, que irá "dar
todo o seu apoio" a três das reivindicações apresentadas na
"proposta unitária" aprovada no Congresso Nacional de Antigos
Combatentes, que ocorreu no final de outubro de 2021, em Carcavelos.
"É uma proposta muito humilde e simples", resume
José Maria Monteiro, que presidiu ao congresso do qual saiu, entre outras, a
conclusão de que "o Estatuto do Antigo Combatente [em vigor desde 1 de
setembro de 2020] pouco contribuiu para a melhoria e qualidade de vida dos
antigos combatentes".
Composta por seis alíneas, a "proposta unitária"
que a Comissão Nacional de Antigos Combatentes apresentou à ministra da
Defesa, numa reunião que decorreu ao final da manhã, assenta em
reivindicações sobretudo nos campos da saúde e da ação social. De que são
exemplo os pontos que Helena Carreiras, que tutela a pasta da Defesa desde
março deste ano, "prometeu" apoiar: a "atribuição de uma
pensão de guerra a todos os antigos combatentes, no valor equivalente ao que
cada antigo combatente gasta, em média, por mês, em medicamentos, no montante
de 60 euros", a "gratuitidade dos transportes públicos em todas as
redes nacionais" e a "isenção de impostos sobre o Suplemento
Especial de Pensão (SEP), Complemento Especial de Pensão (CEP) e Acréscimo
Vitalício de Pensão (AVP)".
"A ministra garantiu-nos que vai ponderar sobre o
impacto nas contas públicas dos 60 euros que propomos", revelou ao JN
José Maria Monteiro, vincando que "os antigos combatentes necessitam
[dessa verba], porque estão doentes por causa da guerra de África". O
ex- combatente, que esteve mobilizado na Guiné, sublinhou que o encontro visou
também "sensibilizar a senhora ministra para a situação de abandono e
de sofrimento por que os antigos combatentes estão a passar".
Além de dar a conhecer à governante as conclusões do
Congresso Nacional de Antigos Combatentes, a audiência teve ainda como
objetivo propor que sejam reconhecidos como ex-combatentes os cidadãos de
origem angolana, moçambicana e guineense que lutaram ao serviço das Forças
Armadas portuguesas", e que a Comissão considera terem "ficado
abandonados e desprezados após a independência" das antigas colónias.
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