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domingo, 1 de maio de 2011

Combate à fome no Bembe-Lucunga



29-04-2011 17:34

Uíge

EDA aposta no combate à fome e pobreza no Bembe


Uíge - O chefe da Estação municipal para o Desenvolvimento Agrário no Bembe, província do Uíge, Sebastião Laurindo, destacou hoje a criação de associações, cooperativas agrícolas e pecuárias, como prioridade no seu programa para o presente ano.
Em declarações à Angop, Sebastião Laurindo disse que a sua área está a levar a cabo, desde o princípio do presente ano, o levantamento de famílias interessadas a participar no programa de cooperativas, associações e pecuárias para o combate à fome e à pobreza, bem como a localização de terrenos férteis para o fomento da produção de diversos produtos alimentares.
"Pretendemos criar novas associações, cooperativas, pecuárias e pequenas empresas que possam contribuir no combate à fome e a pobreza na região o mais rápido possível", afirmou.
Sebastião Laurindo disse que o programa tem por objectivo acelerar a produção e cumprir com as obrigações expressas no programa do governo de combate à fome e à pobreza no seio da população local.
"As localidades de Lucunga, Vale do Loge e nos bairros periféricos da sede do município são as áreas prioritárias para o relançamento da produção agrícola, para posteriormente criarem-se outras associações na comuna de Quimaria", disse, acrescentando que a região do Bembe possui uma terra muito fértil e que não precisa de adubos para a produção de diversos bens alimentares.
O responsável avançou que a nível do município do Bembe estão actualmente controladas 20 associações, três cooperativas agrícolas e duas pecuárias para criação de gado bovino, suíno, ovino e caprino, asseguradas por 616 associados e distribuídos nas diversas localidades do município.
Para a presente época agrícola os associados já trabalharam 45 dos 300 hectares preconizados nesta época para a plantação das culturas de mandioca, milho, ginguba, feijão-frade, banana, batata-doce, batata rena e hortícolas.
"Os hectares preconizados quando forem concluídos vão garantir uma colheita de cerca de 30 toneladas de produtos diversos, apesar de escassez das chuvas que se verificam na região", garantiu Sebastião Laurindo.
Deplorou a falta de instrumentos de trabalho como enxadas, catanas, machados, limas, máquinas para o cultivo de terra e de semear.
Segundo ele, os associados estão a realizar uma agricultura manual, facto que poderá contribuir na baixa produção.

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